domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mãos...



Mãos...

mãos que nos acariciam

mãos que nos acalmam

mãos que nos amam

mãos de mãe

mãos que dão vida

mãos que nos ajudam

mãos que nos guiam

mãos que nos ensinam

mãos que nos chamam á atenção

mãos que trabalham

mãos que choram

mãos que sofrem

mãos que sentem

mãos que nos aquecem


mãos...



assinavt

3 comentários:

  1. E tudo o que tenho para te deixar é um uma mão cheia de afectos...a minha mão na tua mão!

    Muito bonito Telmo

    Grande abraço

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  2. Lindo "ode" às mãos! Também tenho uma particular adoração por mãos, trabalhos fotográficos feitos com mãos. Adorei Telmo! Lindo!

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  3. Como é comum falar "pelas bandas" de Portugal... Grandioso, simples e grandioso, em um mundo repleto de complexidades o simples nos é cada vez mais difícil... Simples sim, simplório nunca... Um belo e terno poema, Telmo.
    Entretanto, como é comum a minha personalidade, não poderia também deixar de notar o "outro lado", espero que não te ofendas, mas usarei uma frase que me acompanha desde "sempre"... Nieztsche, certa vez, escreveu: "Fomos maus espectadores da vida se também não vimos também a mão que - delicadamente - mata". Então, para livrarmos desta máxima, perturbada e sincera sentença, acredito que a nós, animais humanos do século XXI, não mais nos basta o phatos, nós estamos agindo por intermédio de nossa arte... Um Grande abraço, J.

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